segunda-feira, 26 de março de 2012

AULA XI - TRÍADE MAIOR e MENOR



Muito Bom Dia Pessoal !!!

Tudo bem com vocês?! hoje nós iremos começar um novo capítulo nessa nossa jornada rumo ao aprendizado do violão, eu espero que todos estejam se empenhando bastante e procurando aprender tudo o que já foi explicado aqui, pois tudo o que já falamos servirá (e muito) para essas aulas que iremos ministrar daqui em diante. Ok !!!

Antes de mais nada, vamos começar essa aula aprendendo conceito, afinal O que é uma Tríade?

TRÍADE: é um grupo de 03 (três) notas que se dispõem seguindo uma fórmula específica. As tríades são a base de todos os acordes existente, independente de que variação ou alteração esse acorde possa ter.

É isso mesmo pessoal, todas os acordes que nós comumente tocamos são na verdade Tríades. Essas Tríades podem variar dependendo da alteração que ela sofra na sua estrutura, e pra cada tipo de alteração nós damos à ela um nome específico.

vamos começar a aprender a como utilizar as Tríades para formar os acordes e os respectivos nomes que cada alteração terá. Ok, então vamos lá!


TRÍADES MAIORES

As Tríades Maiores são utilizadas para se obter os Acordes Maiores e elas são formadas com as seguintes notas: I, III, V ou Fundamental, 3ª Maior, 5ª Justa.

Você pode agora perguntar: Quais são essas notas e como se faz para obtê-las?

Para descobrirmos quais notas fazem parte da Tríade Maior nós precisaremos utilizar uma fórmula específica, e a essa fórmula específica nós daremos o nome de Fórmula da Escala Maior, pois quando utilizamos essa fórmula obtemos sempre um Acorde MAIOR. Observe a figura abaixo:



Quando aplicamos a Fórmula da Escala Maior (T - T - ST - T - T - T - ST) na Escala de Dó, nós obtemos as seguintes notas: C - D - E - F - G - A - B - C, isso porque os intervalos que separam essas notas são exatamente iguais a Fórmula da Escala Maior, por isso dizemos que essas notas são na verdade a Escala de Dó MAIOR.

Muito bom, agora que já formamos a Escala de Dó (C) utilizando a Fórmula da Tríade Maior, vamos retirar exatamente as notas que precisamos para formar o Acorde Dó Maior (C):

A primeira nota que precisamos é a Fundamental, que é exatamente o próprio Dó (C). Em seguida precisamos achar a 3ª Maior, que é a nota Mi (E). E por fim precisamos achar a 5ª Justa, que é a nota Sol (G). Então podemos dizer que as notas DÓ, MI e SOL quando tocadas juntas formam o Acorde de Dó Maior.

É isso aí pessoal, viu como é fácil?! Observe essa dica aí em baixo.

Resumindo: Pra se formar qualquer Acorde Maior primeiro passo é montar a Escala desse acorde usando a Fórmula Maior (T - T - ST - T - T - T - ST), depois é só identificar as notas que fazem parte da Tríade Maior (Fundamental, 3ª Maior, 5ª Justa), e depois pronto, quando você tocar as notas que achou, automaticamente você estará tocando o Acorde Maior daquela nota.


Vamos tentar achar o Acorde de Ré Maior (D):

Primeiro a Escala: D - E - F# - G - A - B - C# - D.
Tríade Maior: D - F# - A

Desafio: Tente achar a Tríade dos outras notas e veja se consegue, mas não se esqueça da Fórmula, e se você tiver dúvida, volte e releia novamente a lição.


Tabela das Tríades Maiores:


=============================================================================


TRÍADES MENORES

Diferentes das Tríades Maiores, as Tríades Menores são utilizadas para se obter os Acordes Menores e a sua diferença está na 3ª nota. A Tríade Menor terá a seguinte formação: I, IIIb, V ou Fundamental, 3ª menor, 5ª Justa.


Para descobrirmos quais notas fazem parte da Tríade Menor nós podemos seguir o mesmo exemplo da Tríade Maior, observe a explicação abaixo:

Quando utilizarmos a Fórmula da Escala Menor (T - ST - T - T - T - T - ST) na Escala de Dó, nós obteremos as seguintes notas: C - D - Eb - F - G - A - B - C.

Depois de formarmos a nova Escala utilizando a Fórmula da Tríade Menor, podemos retirar as notas que precisamos para formar o Acorde Dó Menor (Cm):

A primeira nota que precisamos é a Fundamental, que é exatamente o próprio Dó (C). Em seguida precisamos achar a 3ª Menor, que é a nota Mi Bemol (Eb). E por fim precisamos achar a 5ª Justa, que é a nota Sol (G). Então podemos dizer que as notas DÓ, MI Bemol e SOL quando tocadas juntas formam o Acorde de Dó Menor.

Resumindo: Pra se formar qualquer Acorde Menor primeiro passo é montar a Escala desse acorde usando a Fórmula Menor (T - ST - T - T - T - T - ST), depois é só identificar as notas que fazem parte da Tríade Menor (Fundamental, 3ª Menor, 5ª Justa), pronto, agora você já tem a Tríade do Acorde Menor.


Agora que você já aprendeu a Tríade Menor, que tal tentar achar o Acorde de Ré Menor (Dm):

Primeiro a Escala: D - E - F - G - A - B - C# - D
Tríade Menor: D - F - A


Desafio: Tente achar a Tríade dos outras notas e veja se consegue também, ok!


Tabela das Tríades Menores:



É isso aí pessoal, espero que vocês tenham aprendido sobre Tríades Maiores e Menores. Aqui a baixo tem um link da vídeo aula e de uma apostila legal sobre esse assunto. Estudo bastante e nos vemos na próxima aula. Valeu !!!


Link da Vídeo Aula: http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/641/

Link da Apostila: http://www.cifraclub.com.br/contrib/tutoriais/-1_triades.pdf


Pra guardar no coração: Tg 4.10: "Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará."

quarta-feira, 21 de março de 2012

AULA X - INTERVALO SIMPLES (Parte 2)



Olá pessoal, tudo beleza!

Prontos pra dar continuidade as nossas aulas? Vamos continuar falando sobre intervalos.

Na aula passada falamos sobre os Intervalos Maiores e Menores e também sobre as suas classificações. Hoje vamos falar sobre os Intervalos Justos, Aumentados e Diminutos.


TIPOLOGIA DOS INTERVALOS:

II - Justos.

Segundo Conceito: O Intervalo Justo é o nome dado ao 4⁰ ou o 5⁰ Grau da Escala.

Os intervalos que podem sofrer essas alterações são: IV - V.

Observe os exemplos abaixo:

4ª JUSTO - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 4ª nota for de 2 Tom e 1/2 Semitom. Nesse caso a nota Fá (F) será chamada de 4ª JUSTA.

Ex.: C - F (2 Tons e 1/2 Tom)

5ª JUSTO - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 5ª nota for de 3 Tom e 1/2 Semitom. Nesse caso a nota Sol (G) será chamada de 5ª JUSTA.

Ex.: C - G (3 Tons e 1/2 Tom)


III - Aumentado e Diminuto.

Terceiro Conceito: O Intervalo Aumentado e Diminuto é uma variação dos tipos de intervalos que ocorre com algumas notas da escala. Ou seja, alguns intervalos da escala poderão sofrer alguma alteração, e essa alteração é que fará que esse intervalo seja Aumentada ou Diminuto.

O intervalo que pode sofrer essa alteração é: V.

Observe os exemplos abaixo:

5ª AUMENTADA - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 5ª nota for de 4 Tons. Nesse caso a nota Sol Sustenido (G#) será chamada de 5ª AUMENTADA

Ex.: C - G# (4 Tons)

5ª DIMINUTO - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 5ª nota for de 3 Tom. Nesse caso a nota Sol Bemol (GB) será chamada de 5ª DIMINUTO.

Ex.: C - Gb (3 Tons)


Pessoal, agora que vocês já aprenderam os nomes de todos os intervalos e suas variações, veja como fica a Escala Cromática:



Link da Vídeo Aula: http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/641/


Pra guardar no coração: Lc 6.31: "Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles."

AULA IX - INTERVALO SIMPLES (Parte 1)



Olá pessoal, Tudo bem!

Hoje é uma aula muito importante e interessante, por isso fique ligado nas explicações, e se você tiver alguma dúvida, volte e releia tudo o que já estudou. Ficar com dúvidas e continuar a aula não adianta, pois suas dúvidas só aumentaram e chegará a um ponto que você não entenderá mais nada. Ok!!!

Na aula de hoje nós iremos aprender sobre os Intervalos Simples e como ele se organiza. Nas aulas passadas nós já demos alguns conceitos e explicações sobre esse assunto, mas hoje nós iremos aprofundar esse assunto e ver na prática onde podemos utilizá-lo.

Primeiro vamos relembrar o conceito. O que é um Intervalo ??? Intervalo é a mínima e a máxima distancia entre duas notas quaisquer e os utilizamos acrescentando aos acordes comuns para causar harmonia e dissonância!

Obs.: Vale lembrar que o intervalo é separado entre Tons ou Semitons.

Pessoal, o Intervalo Simples é aquele intervalo que não ultrapassa o limite da primeira oitava.

Para iniciarmos o nosso estudo vamos tomar como base a Escala Diatônica ou Natural de Dó Maior (C) e dentro do Intervalo de uma Oitava.

Ex: C - D - E - F - G - A - B - C.

Agora vamos adicionar a essa escala os acidentes musicais, obtendo assim a Escala Cromática.

Ex: C - C# - D - D# - E - F - F# - G - G# - A - A# - B - C.

Perfeito! O próximo passo é acrescentar a essa escala o Sistema de Graus para facilitar a visualização do Intervalos.


Agora para finalizar vamos acrescentar a distância em Tons e Semitons de cada intervalo.



Muito bem pessoal, agora vamos aprender classificar esses Intervalos. Veja como é bem simples e fácil!


CLASSIFICAÇÃO DOS INTERVALOS:

Para classificar corretamente os intervalos devemos observar a posição de cada nota dentro da Escala. Se observarmos a figura acima poderemos dizer que o Dó (C) é a 1ª nota musical. Consecutivamente o Ré(D) é a 2ª nota musical. O Mi(E) é a 3ª nota musical e assim até chegarmos a 8ª nota musical que é o Dó(C) novamente.

Observe a tabela a baixo e veja como fica a escala com os intervalos:


Pessoal, até aqui praticamente nós só fizemos um resumo das outras aulas que já foram dadas. Agora vamos aprender uma coisa muito importante, como se classifica a Distância entre Intervalos.


CLASSIFICAÇÃO DAS DISTÂNCIA ENTRE OS INTERVALOS:

Olhando para as figuras acima eu posso fazer a seguinte análise:

O intervalo que separa a nota e a nota é um Intervalo de 2ª, isso porque a nota Ré é a segunda nota após o Dó.

Seguindo esse pensamento, eu posso dizer que o intervalo que separa a nota e a nota Mi é um Intervalo de 3ª, isso porque a nota Mi é a terceira nota após o Dó.

O intervalo que separa a nota e a nota é um Intervalo de 4ª, isso porque a nota Fá é a quarta nota após o Dó.

O intervalo que separa a nota e a nota Sol é um Intervalo de 5ª, isso porque a nota Sol é a quinta nota após o Dó.

O intervalo que separa a nota e a nota é um Intervalo de 6ª, isso porque a nota Lá é a sexta nota após o Dó.

O intervalo que separa a nota e a nota Si é um Intervalo de 7ª, isso porque a nota Si é a sétima nota após o Dó.

Vamos aprender agora sobre os Tipos de Intervalos, que é exatamente o que eu queria mostrar para vocês.


TIPOLOGIA DOS INTERVALOS:

I - Maiores e Menores.

Primeiro Conceito: O Intervalo Maior ou Menor é uma variação dos tipos de intervalos que ocorre com algumas notas da escala. Ou seja, alguns intervalos da escala poderão sofrer alguma alteração, e essa alteração é que fará que esse intervalo seja Maior ou Menor.

Quais são esses intervalos e como isso ocorre na prática???

Os intervalos que podem sofrer essas alterações são: II - III - VI - VII.

O Intervalo de 2ª pode ter dois tipos de alterações. Eu posso ter uma 2ª MAIOR, ou uma 2ª Menor.

Vamos tomar como base a Escala Cromática.

C - C# - D - D# - E - F - F# - G - G# - A - A# - B - C.

Observe os exemplos abaixo:

2ª MAIOR - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 2ª nota for de 1 Tom. Nesse caso a nota Ré (D) será chamada de 2ª MAIOR.

Ex.: C - D (1 Tom)

2ª Menor - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 2ª nota for de 1/2 Tom ou 1 SemiTom. Nesse caso a nota Ré (D) será chamada de 2ª Menor.

Ex.: C - Db (1/2 Tom)


Da mesma maneira acontece com o 3⁰ Intervalo.

3ª MAIOR - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 3ª nota for de 2 Tons. Nesse caso a nota Mi (E) será chamada de 2ª MAIOR.

Ex.: C - E (2 Tom)

3ª Menor - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 3ª nota for de 1 Tom e 1/2 Tom. Nesse caso a nota Mi (E) será chamada de 3ª Menor.

Ex.: C - Eb (1 Tom e 1/2 Tom)


Observe o que acontece com o 6⁰ Intervalo.

6ª MAIOR - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 6ª nota for de 4 Tons e 1/2 Tom. Nesse caso a nota Lá (A) será chamada de 6ª MAIOR.

Ex.: C - A (4 Tons e 1/2 Tom)

6ª Menor - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 6ª nota for de 4 Tons. Nesse caso a nota Lá (A) será chamada de 6ª Menor.

Ex.: C - Ab (4 Tons)


E por final o 7⁰ Intervalo.

7ª MAIOR - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 7ª nota for de 5 Tons e 1/2 Tom. Nesse caso a nota Si (B) será chamada de 7ª MAIOR.

Ex.: C - B (5 Tons e 1/2 Tom)

7ª Menor - Quando o intervalo entre a 1ª nota da escala e a 7ª nota for de 5 Tons. Nesse caso a nota Si (B) será chamada de 7ª Menor.

Ex.: C - Bb (5 Tons)




Link da Vídeo Aula: http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/641/


Pra guardar no coração: Sl 31.14: "Eu confio em ti, Senhor, e digo: Tu és o meu Deus."

quinta-feira, 15 de março de 2012

AULA VIII - EXERCÍCIO PARA AS MÃOS

CROMATISMOS

São basicamente exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da mão esquerda facilitando o estudo de escalas que são usadas na realização de solos.
Mas antes de iniciarmos os exercícios de cromagem vamos aprender alguns conceitos e técnicas.

Digitação

É o posicionamento correto dos dedos da mão esquerda de forma a facilitar a execução de movimentos de subida e descida nas cordas.

Dedos da mão esquerda

1 - Indicador
2 - Médio
3 - Anular
4 - Mínimo

A digitação será indicada na tablatura dos exercícios.

Os dedos devem formar um arco sobre as cordas para evitar encostar nas cordas abaixo causando abafamentos e ruídos. A ponta do dedo deve ser colocada logo atrás ou depois do traste e não sobre o traste, isto evita abafamentos e um trastejamento que ira emitir ruídos indesejados.


A Palheta

A partir deste ponto vamos iniciar o estudo usando uma palheta, existem varias técnicas de palhetadas.

Modo de segurar

Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador. A ponta da palheta deve ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas. Segura a palheta de modo firme, mas relaxado.

Palhetadas alternadas

Uma técnica muito simples que consiste em variar o sentido das palhetadas para cima e para baixo em uma mesma corda.

Regra

Observe a tablatura:

v ^ v ^ v ^
e:|---------------------------------------------------------- -|
B:|-----------------------------------------------------------|
G:|-----------------------------------------------------------|
D:|-----------------------------------------------------------|
A:|-----------1--2--3----------------------------------------|
E:|--1--2--3------------------------------------------------- |

Se começar com a primeira palhetada para baixo na casa 1 (corda E) a segunda palhetada que vai ser na mesma corda casa 2 deve ser obrigatoriamente para cima, a terceira palhetada na mesma corda casa 3 deve ser para baixo.

Ao mudarmos de corda podemos dar a primeira palhetada para cima ou para baixo, usualmente começamos com a palhetada para baixo, obrigatoriamente a segunda será para cima e a terceira para baixo e assim por diante.

Na tablatura as palhetadas são indicadas através dos sinais:

v - Palhetada para baixo
^ - Palhetada para cima


Exercícios de cromagem

O exercício é muito simples, deve ser feito com bastante precisão. Ele consta basicamente de dois movimentos. O primeiro de descida descrito logo abaixo.

Observe a tablatura:

d: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

p: v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^
e:|------------------------------------------1-2-3-4-----|
B:|----------------------------------1-2-3-4-------------|
G:|--------------------------1-2-3-4---------------------|
D:|------------------1-2-3-4-----------------------------|
A:|----------1-2-3-4-------------------------------------|
E:|--1-2-3-4---------------------------------------------|

----> Sentido descendente

d: Indicam os dedos da mão esquerda

p: Uso das palhetadas alternadas

Inicie pressionando a 1º casa corda 6, com o dedo indicador, ataca-se com a primeira palhetada depois e a vez de pressionar a 2º casa corda 6 com o dedo médio, continuando o dedo anular pressiona a 3º casa corda 6 e a 4º casa 6 corda e pressionada com o dedo mínimo. Parece simples, porem o dedo indicador, médio e anular devem ser mantidos na sua posição inicial ou seja, depois de pressionar as casas e de dar a palhetada os dedos permanecem no mesmo lugar.
Os dedos só vão desarmar ao passar para segunda corda e assim por diante.

O segundo movimento de subida acompanhe a tablatura:

d: 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

p: v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^
e|--4-3-2-1--------------------------------------------- -|
B|----------4-3-2-1--------------------------------------|
G|------------------4-3-2-1------------------------------|
D|--------------------------4-3-2-1----------------------|
A|----------------------------------4-3-2-1--------------|
E|------------------------------------------4-3-2-1------ |

<---- Sentido ascendente Note que o segundo movimento e o contrário do primeiro. A regras são as mesmas mas por estarmos executando um movimento ascendente os dedos não permanecem nas suas devidas casas. Portanto devemos permanecer com o dedo indicador pressionado a uma corda abaixo. Existem inúmeras variações de exercícios de cromagem onde sua maior função é de alguma forma desenvolver sua agilidade na digitação. Os exercícios de cromagem são bastantes exaustivos devem ser realizados com cuidado e muita repetição. Mas tome cuidado sempre faça pausas ao sentir que o esforço foi exagerado, a repetição de movimentos pode levar ao desenvolvimento de doenças como inflamação nos tendões, LER, etc... Execução dos exercícios Os exercícios são executados com palhetadas alternadas. No movimento de descida o dedo indicador, médio e anular devem ser mantidos na sua posição inicial eles só vão desarmar ao passar para segunda corda e assim por diante. No movimento de subida o dedo indicador deve permanecer na corda anterior. 1º exercício

v ^ v ^...
e|-------------------------1-3---4-2----------------------
B|---------------------1-3-----------4-2------------------
D|-----------------1-3-------------------4-2--------------
G|-------------1-3---------------------------4-2----------
A|---------1-3-----------------------------------4-2------
E|-----1-3-------------------------------------------4-2--

Dedos: 1 3 - 4 2

e|-------------------------2-4---5-3----------------------
B|---------------------2-4-----------5-3------------------
D|-----------------2-4-------------------5-3--------------
G|-------------2-4---------------------------5-3----------
A|---------2-4-----------------------------------5-3------
E|-----2-4-------------------------------------------5-3--

Dedos: 1 3 - 4 2


2º exercício

Semelhante ao primeiro mais usando três dedos.

v ^ v ^...
e|-------------------------------1-2-3---4-3-2--------------------------
B|-------------------------1-2-3---------------4-3-2--------------------
G|-------------------1-2-3---------------------------4-3-2--------------
D|-------------1-2-3---------------------------------------4-3-2--------
A|-------1-2-3---------------------------------------------------4-3-2--
E|-1-2-3----------------------------------------------------------------

Dedos: 1 2 3 - 4 3 2

e|-------------------------------2-3-4---5-4-3--------------------------
B|-------------------------2-3-4---------------5-4-3--------------------
G|-------------------2-3-4---------------------------5-4-3--------------
D|-------------2-3-4---------------------------------------5-4-3--------
A|-------2-3-4---------------------------------------------------5-4-3--
E|-2-3-4----------------------------------------------------------------

Dedos: 1 2 3 - 4 3 2


3º exercício

Usando os quatro dedos fazendo movimentos de quatro em quatro casas da 6ª corda para 1ª, execute também o movimento de subida voltando da 1º para a 6ª corda.

v ^ v ^...
e|--------------------------------------------------------------------------
B|--------------------------------------------------------------------------
G|--------------------------------------------------------------------------
D|-------------------------------------------------------------1-2-3-4--etc-
A|-------------------------------1-2-3-4--5-6-7-8--9-10-11-12---------------
E|-1-2-3-4--5-6-7-8--9-10-11-12---------------------------------------------

Dedos: 1 2 3 4 - 1 3 3 4 - 1 2 3 4 - etc...


4º exercício

Ajuda a desenvolver saltos de uma corda para outra usando os dedos 1, 2, 3 e 4, a progressão começa na primeira casa e se prolonga as demais.

v ^ v ^...
e|-------------------------------------------------------------------------
B|-------------------------------------------------------------------------
G|-----------------------------------------1-2-3-4---------1-2-3-4---------
D|-------------------------1-2-3-4-----------------------------------------
A|---------1-2-3-4---------------------------------------------------------
E|-1-2-3-4---------1-2-3-4---------1-2-3-4---------1-2-3-4---------1-2-3-4-

e|-----------------1-2-3-4---------------------
B|-1-2-3-4-------------------------------------
G|---------------------------------------------
D|---------------------------------------------
A|---------------------------------2-3-4-5-----
E|---------1-2-3-4---------2-3-4-5-------------Etc...


5º exercício

Exercício conhecido com digitação em formato "X" onde desenvolve sua precisão e facilidade em trocar de cordas. Observe o sentido das palhetadas que deve ser escorregada acima ou a baixo quando ocorrer a mudança de corda.

v ^ v ^ ^ ^ ^ v ^ v v v v ^ v ^ ^ ^ ^ v ^ v v v v ^ v ^ ^ ^ ^ v ^ v ^ ^
e|-------------------------------------------------------------------------
B|-------------------------------------------------------------------------
G|-------------3-4-5-6-----------------4-5-6-7-----------------5-6-7-8-----
D|-----------4---------5-------------5---------6-------------6---------7---
A|---------5-------------4---------6-------------5---------7-------------6-
E|-3-4-5-6-----------------4-5-6-7-----------------5-6-7-8-----------------

Dedos: 1 2 3 4 3 2 1 2 3 4 3 2 1 2 3 ...

Os movimentos devem ser praticados até você conseguir adquirir uma boa agilidade com a digitação.
Quando começar a praticar estes exercícios você vai sentir uma grande dificuldade de posicionar os dedos, mas com a pratica e o tempo se torna mais fácil. Procure também apertar bem as cordas para que o som das notas saia bem nítido.
Os exercícios de cromagem são muito importantes principalmente para aqueles que querem estudar "Guitarra Solo

COMO TROCAR DE ACORDES

Um problema que 100% dos iniciantes enfrentam é que, para tocar o acompanhamento de uma música, no caso do violão, a mão esquerda fica parada em uma posição ( também chamada de acorde ) , e a mão direita fica "batucando " o ritmo , até trocar a posição da mão esquerda e assim por diante. Acontece que a mão esquerda demora demais até ficar ágil e habilidosa o suficiente para trocar na hora certa sem "atrasar " o ritmo . Ou seja: enquanto estamos no mesmo acorde, tudo bem, só a mão direita trabalha. Na hora de mudar de posição, que sufoco ! se descuidar , acaba "atrasando " ou "cruzando " o ritmo. Há uma solução que encontrei em vários livros sobre violão que colocarei aqui:

Escolha três acordes bem diferentes entre si.
Numere cada um ( 1, 2, e 3 )
Monte o acorde 1 e toque uma vez só.
Monte o acorde 2 e toque uma vez só
Monte o acorde 3 e toque uma vez só

Vá repetindo ( 1, 2, 3... ) em seqüência cada vez mais depressa, mais depressa, até não precisar mais pensar antes de tocar qualquer um dos três, isto é : a mão vai "sozinha".

Experimente com quatro acordes, depois com cinco, etc...

Experimente também, passar a seqüência dos acordes de uma música, (uma nova canção, ou uma que é difícil de tocar).

Muitos violonistas e guitarristas precisam saber que os melhores e mais rápidos instrumentistas do mundo praticam seus exercícios de velocidade, em um violão comum, acústico, sem amplificadores. Isso porque o "peso " das cordas do violão é perfeito para um rápido desenvolvimento muscular dos dedos. Em uma guitarra elétrica, por causa das cordas macias e da amplificação, leva-se mais tempo, e dá muito mais trabalho até se atingir o mesmo progresso. Porque os músculos não são forçados,não se exercitam e não se desenvolvem tão bem. Por tanto preste sempre atenção para esse detalhe!!!


Pra guardar no coração: Is 43.5a: "Não tenha medo, pois eu estou com você."

quarta-feira, 14 de março de 2012

AULA VII - COMO LER TABLATURAS



Como Ler Tablaturas

O que são tablaturas?

Tablatura (tablature ou tabulature ou tab em inglês) é um método usado para transcrever música que pode ser tocada em instrumentos de corda como violões, guitarras e baixos, e também em outros instrumentos como gaita e bateria. Ao contrário das partituras que exigem maior conhecimento de música e bastante treino, as tablaturas são voltadas para o músico iniciante ou prático.

Uma partitura indica quais notas devem ser tocadas, a duração de cada nota, a velocidade com que deve ser tocada e etc. Exigem muita prática e um conhecimento apurado de música. Indicando a nota que deve ser tocada a partitura não diz onde esta nota se localiza no braço do instrumento ou no teclado. A partitura serve para transcrever músicas para qualquer instrumento, seja de sopro, de cordas, de percussão, etc. Outra vantagem das partituras é que permitem que o músico que nunca tenha ouvido a música a toque exatamente como previsto (desde que saiba ler fluentemente partituras, o que obviamente exige geralmente anos de treino).

Já uma tablatura, método de transcrição que serve apenas para instrumentos de corda como violões, baixos e guitarras, não indica diretamente a nota que deve ser tocada e sim qual corda deve ser ferida e em qual traste. Obviamente torna-se assim muito mais útil ao músico iniciante ou prático. Por outro lado a tablatura tem a grande desvantagem de exigir que o músico conheça a música que deseja tocar visto que a mesma indica geralmente apenas as notas e não a duração de cada uma ou o tempo da música.
Além das notas a serem feridas a tablatura irá indicar quando devem ser usadas técnicas como bends, slides, hammer-ons, pull-offs, harmônicos e vibrato.


Como ler tablaturas?

O conceito básico da tablatura é apresentar no papel um conjunto de linhas que representam as cordas do instrumento. Sendo assim para uma guitarra ou violão comum você terá seis linhas, para um baixo de quatro cordas terá quatro linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para uma guitarra de sete cordas sete linhas e assim por diante. Geralmente nos exemplos mostrados aqui usaremos tablaturas de seis linhas para guitarra mas o principio é o mesmo para qualquer quantidade de cordas.
Uma tablatura vazia de guitarra ou violão apresenta-se da seguinte forma:

e--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E--------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi mais grossa) e a linha de cima representa a corda mais fina (mi mais fina). De cima para baixo as linhas representam as cordas mi, si, sol, re, la, mi.

Uma tablatura vazia de baixo (quatro cordas) apresenta-se da seguinte forma:

G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E--------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi) e a linha de cima representa a corda mais fina (sol). De cima para baixo as linhas representam as cordas sol, ré, lá, mi.

Números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas ao serem feridas. Número 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a direita.

e--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E---0--1--2--3-------------------------------------------

O exemplo acima indica as seguinte notas (uma de cada vez) na ordem:
- corda mais grossa deve ser tocada solta (0)
- depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1)
- depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2)
- depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3)

e--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G---------0--------1--0----------------------------------
D---0--3-----0--3----------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E--------------------------------------------------------

O exemplo acima é o início do riff de Smoke On The Water da banda Deep Purple e deve ser tocado da seguinte forma:
- terceira corda (re) tocada solta (0)
- terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3)
- quarta corda (sol) tocada solta (0)
- terceira corda (re) tocada solta (0)
- terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3)
- quarta corda (sol) tocada no primeiro traste (1)
- quarta corda (sol) tocada solta (0)

Nos exemplos acima as notas são tocadas uma de cada vez. Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem ser tocadas de uma só vez (formando um acorde) a indicação é conforme abaixo:

e----3--------------------------------------------------
B----3--------------------------------------------------
G----4--------------------------------------------------
D----5--------------------------------------------------
A----5--------------------------------------------------
E----3--------------------------------------------------

Note que este é um acorde sol maior. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser tocadas todas de uma só vez indicando um acorde. Apenas devem ser tocadas as cordas marcadas (no exemplo acima todas). Uma linha vazia indica que a corda não deve ser tocada. Um número zero indica que a corda deve ser tocada solta. Embora possam indicar acordes o mais comum é que as tablaturas sejam usadas para solos ou riffs enquanto os acordes são indicados por cifras.

Embora de maneira geral as tablaturas não indiquem o tempo de duração das notas e o intervalo entre elas, o espaçamento entre as colunas pode ser usado para dar alguma idéia sobre tempo e duração conforme o exemplo abaixo. Tratam-se das primeiras notas do hino nacional americano. Note o espaço maior que indica a pausa.

e-----------------------0--------4--2-0-------------------
B---0--------------0---------------------------------0----
G------1------1----------------------------1----3---------
D--------2------------------------------------------------
A---------------------------------------------------------
E---------------------------------------------------------


Notações usadas em tablaturas

Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual casa (traste) existem algumas letras e simbolos comumente usadas para notar determinadas técnicas. Essas notações podem variar um pouco de autor para autor mas as mais comuns são:

h - fazer um hammer-on
p - fazer um pull-off
b - fazer um bend para cima
r - soltar o bend
/ - slide para cima (pode ser usado s)
\- slide para baixo (pode ser usado s)
~ - vibrato (pode ser usado v)
t - tap
x - tocar a nota abafada (som percusivo)


Notação de Hammer-Ons:

Um hammer-on consiste em martelar com um dedo da mão esquerda uma corda em um traste fazendo soar a nota sem o auxílio da mão direita.

e--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A----------5h7-------------5h7---------------------------
E---0--0------------0--0---------------------------------

No exemplo acima após ferir a corda grossa solta duas vezes o músico deverá ferir a segunda corda na quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a mesma corda (segunda) duas casas a frente (sétimo traste), fazendo a corda soar apenas com a martelada e sem auxílio da mão direita. Depois repita a sequência.


Notação de Pull-Offs:

Pull-Offs são de certa forma o inverso de um hammer-on e consistem em soltar rapidamente uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em um traste anterior).

e----3p0------------------------------------------------
B---------3p0-------------------------------------------
G--------------2p0--------------------------------------
D-------------------2-----------------------------------
A-------------------------------------------------------
E-------------------------------------------------------

No exemplo acima o primeiro pull-off na corda mais fina consiste em ferir a corda apertada no terceiro traste e soltá-la rapidamene para que soe solta. Posteriormente um pull-off identico é feito uma corda acima e assim por diante. Note que o terceiro pull off é feito a partir do segundo traste.

Hammer-ons e pull-offs costumam ser usados em conjunto como indicado abaixo:

e--------------------------------------------------
B--------------------------------------------------
G---2h4p2h4p2h4p2h4p2h4p2--------------------------
D--------------------------------------------------
A--------------------------------------------------
E--------------------------------------------------

Neste caso a corda deve ser ferida na segunda casa, imediatamente apertada na quarta casa (hammer-on), imediatamente solta da quarta casa (soando novamente na segunda, pull-off), novamente apertada na quarta e assim por diante. Note que a mão direita do música só irá ferir a primeira nota... todas as outras são tocadas apenas com os hammers-ons e pull-offs da mão esquerda no braço.


Notação de bends:

Um bend consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tensão e consequentemente gerando uma nota mais aguda. Quanto mais empurrada for a corda maior será o efeito. Um número é usado para indicar o quanto a nota deve ser aumentada.

e------------------------------------------------------
B------7b9---------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------

No exemplo acima a corda (re) deve ser tocada no sétimo traste e empurrada para cima até que soe mais aguda como se estivesse apertada no nono traste (um tom acima). Note que o dedo do musico continuara na sétima casa. O bend pode também ser indicado entre parênteses como 7b(9).

e------------------------------------------------------
B------7b9--9r7----------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------

No exemplo acima é indicado depois do bend inicial que ele deve ser soltado. O músico deve ferir a corda na sétima casa, fazer um bend de um tom inteiro (equivalente a subir duas casas), ferir novamente a corda e soltar o bend (de forma que a corda volte a sua posição e nota originais).
Outros exemplos: bends podem ser de meio tom (7r8, equivalente a uma casa), de um quarto de tom (7r7.5, equivalente a meia casa) e assim por diante. É comum não ser indicado o valor (7b por exemplo) e nestes casos é preciso ouvir a música para saber o valor do bend.


Notação de Slides:

Um slide consiste em fazer deslizar um dedo da mão esquerda pelo braço enquanto uma corda soa gerando uma variação do tom.
e------------------------------------------------------
B------7/9---------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------

O exemplo acima indica que a corda deve ser ferida na sétima casa e imediatamente o dedo que aperta a corda nesta casa deve deslizar para a nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando portanto um tom).
Não necessariamente o início e o fim de um slide precisam ser indicados:

e------------------------------------------------------
B------/7--7-------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------

Neste caso a nota deve inicialmente ser ferida em alguma das primeiras casas e deslizada até a sétima casa, posteriormente sendo deslizada de volta para as primeiras casas. Novamente é necessário conhecer a música que se deseja tocar de forma a saber o tamanho do slide.

Vários slides podem ser usados seguidos como indicado abaixo. Apenas a primeira nota precisa ser ferida.

e-------------------------------------------------------
B------7/9/11-9-7-6-7-----------------------------------
G-------------------------------------------------------
D-------------------------------------------------------
A-------------------------------------------------------
E-------------------------------------------------------


Notação de Vibrato:

O vibrato é o efeito de variação de tom conseguido com a alavanca ou mesmo através de pressão variável do dedo sobre a corda no braço do instrumento (vide músicos de blues).

e------------------------------------------------------
B------------------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D-------2--5~------------------------------------------
A----3-------------------------------------------------
E------------------------------------------------------

Neste caso a última nota deve sofrer vibrato. É necessário conhecer a música em questão para saber como este vibrato deve ser efetuado.


Notação de Tapping:

Tap ou tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mão direita apertando as cordas nos trastes. É técnica geralmente usada por guitarristas rápidos como Eddie Van Hallen entre outros. A indicação de que uma nota deve ser tocada como tap consiste apenas em acrescentar a letra t à nota correspondente. Geralmente são efetuadas na parte mais interna do braço do instrumento.

e------------------------------------------------------
B----13t----------------------------------------------
G---------12t-----------------------------------------
D--------------12t------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------

No exemplo acima as notas devem ser feridas pela mão direita do músico simplesmente apertando as cordas vigorosamente nos trastes indicados.


Link da Vídeo Aula: http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/934/


Pra guardar no coração: Jo 4.10b: "Você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva."

segunda-feira, 5 de março de 2012

AULA VI - MÃO DIREITA & MÃO ESQUERDA, POSTURA E AFINAÇÃO.



Salve, salve galera da Música !!!

estamos aqui novamente para dar continuidade as nossas aulas de Violão. Hoje vamos abordar dois assuntos importantes para que você possa começar a manusear o seu instrumento. A Postura Correta para se tocar seu violão sem se prejudicar, e o outro assunto é sobre como se deve Afinar seu Violão Corretamente.

Antes de mais nada vamos esclarecer alguns mitos sobre a "Postura Correta". Não existe um padrão quando se fala de postura na hora de tocar violão, mas sim algumas dicas que são adotadas como padrões por muitos músicos e que certamente facilitam bastante na hora de dedilhar, isso sem prejudicar sua coluna ou sua mão, por causa do esforço que seu corpo faz na hora de tocar. Então preste atenção nas dicas abaixo e tente adequá-las a sua maneira de tocar e veja o que fica melhor pra você. Ok !!!

Lembrete: "A Arte de Tocar Violão vem da combinação perfeita entre o sincronismo dos movimentos da sua mão direita com a agilidade com que você consegue executar as notas que são formadas pela mão esquerda".

REGRA DA MÃO DIREITA E MÃO ESQUERDA

Obs.: "Vamos tomar como convenção que somos DESTROS e que utilizaremos a MÃO DIREITA para Dedilhar as cordas do violão e a MÃO ESQUERDA para construir os Acordes no braço do violão. Caso você seja CANHOTO, você pode apenas inverter a POSIÇÃO DAS MÃOS, mas sem inverter as cordas, ou pode fazer uma INVERSÃO COMPLETA, invertendo tanto a posição das mãos como também todas as cordas do violão".

Observe o desenho esquemático da Mão Direita e Mão Esquerda:



Mão Esquerda: é utilizada sobre o braço do violão fazendo com que pressione as cordas com as pontas dos dedos para que soe o som correto das notas.

Dedos da Mão Esquerda:
1 - Indicador
2 - Médio
3 - Anelar
4 – Mínimo

O Polegar tem uma importância imensa na mão esquerda. Ele é utilizado como apoio para todos os outros dedos, por isso na hora de tocar uma nota ou de construir um acorde, posicione corretamente polegar de maneira que os outros dedos possam ter a firmeza necessária para pressionar as cordas e fazer os acordes.



Os outros dedos (1 - 2 - 3 - 4) devem estar sempre na posição vertical, para que possam apertar as cordas sem fazer tanto esforço e evitando também um abafamento indesejável das outras cordas.



Mão Direita: é utilizada sobre a boca do violão, aferindo as cordas de maneira ordenada ou ritmada, ora através de batidas, ora através de dedilhados.

Dedos da Mão Direita:
P - Polegar
I - Indicador
M - Médio
A – Anular

Observe abaixo a maneira correta de se posicionar a Mão Direita sobre o violão.


Assim como na mão esquerda, o Polegar na Mão Direita também é de grande importância, pois ele é utilizado como apoio para os demais dedos e também para tocar as cordas mais graves do violão, também chamadas de "Bordões".

Para que você seja considerado um bom violonista é importante que você consiga obter uma boa agilidade, tanto a mão Direita como a Esquerda, pois isso é de fundamental importância para a boa execução das músicas que pretende tocar. Pois não adianta você decorar todos os tipos de escalas ou acordes se você não consegue executá-las da maneira que devem ser.

Existem hoje, vários sites que disponibilizam diversos tipos de exercícios para que você treine (incansavelmente) e consiga desenvolver a sua agilidade, tanto para a Mão Direita, como para a Mão Esquerda. Lembre-se, quanto mais você conseguir unir AGILIDADE e CONHECIMENTO, mais próximo você estará de se tornar uma excelente LEVITA.

Obs.: PRA DEUS, SEMPRE O MELHOR!

=============================================================================

Muito bem pessoal! Agora que vocês já estão craques sobre como posicionar as suas mãos sobre o violão, vamos dar mais um passo rumo ao nosso objetivo.

Nossa aula agora é sobre: "POSTURA CORRETA DO SEU CORPO".

Pessoal, quando falamos em postura sobre o violão, devemos lembrar que há 02 tipos clássicos de postura: A postura para o Violão Popular e a postura para o Violão Clássico.

Como a princípio vamos utilizar o violão para estudarmos, então eu acho melhor utilizamos a postura do Violão Clássico, pois ela é a mais adequada para quem está aprendendo, haja visto que a postura do violão popular é mais voltado para quem já sabe tocar. ok !!!

No Modo Clássico você deve colocar o corpo do seu instrumento confortavelmente entre suas pernas, descansando o instrumento em cima da sua coxa. É aconselhável que você tenha uma cadeira ajustável, caso você tenha problemas para alcançar o chão com os seus pés. O braço do violão deve ser segurado em um ângulo de 45 graus, veja abaixo:



Primeiro passo:
Sentado de maneira confortável, você deve apoiar o violão sobre a perna esquerda, permitindo que ele (violão) se encaixe perfeitamente a ela (perna). Sua perna esquerda deverá estar apoiada sobre um banquinho de mais ou menos vinte centímetros, melhorando assim o apoio do instrumento.

Segundo passo:
Segure o instrumento de forma que sua coluna permaneça reta, ou seja, evite curvar-se para frente para ver as casas no braço do violão, pois esse movimento certamente irá lhe causar muita dor na região do pescoço e da coluna.


Terceiro passo:
Incline o braço do violão fazendo um ângulo de 45⁰, pois fazendo assim você terá mais conforto para a sua mão esquerda na hora de formar os acordes ou as escalas.

Quarto passo:
De maneira ajustável, recline o seu braço direito sobre o corpo do violão de forma que depois você possa ter liberdade no seu antebraço para realizar as batidas com a sua mão direita.



E é isso aí pessoal. Essa é a maneira mais correta de se estudar com o violão, ok!

Vamos continuar...

=============================================================================

"AFINANDO SEU VIOLÃO"

Pessoal, todos nós sabemos que uma das coisas mais irritantes para quem está iniciando, é afinar o violão, primeiro porque você ainda não desenvolveu habilidade auditiva suficiente para saber se realmente está afinado ou não; e segundo porque é chato mesmo!

Mesmo que você ache isso uma perca de tempo, saiba que não é não. Sempre que você tenta afinar o violão de ouvido, ou através de algum dispositivo eletrônico, você (de uma certa forma) está também exercitando o seu ouvido. Por isso, mesmo que seja chato e entediante, treine sempre que puder!

Nós já aprendemos que cada corda do violão corresponde a uma nota musical. Observe o desenho abaixo:

MI |--------|--------|--------|--------|--------| 6a
LA |--------|--------|--------|--------|--------| 5a
RE |--------|--------|--------|--------|--------| 4a
SOL |--------|--------|--------|--------|--------| 3a
SI |--------|--------|--------|--------|--------| 2a
MI |--------|--------|--------|--------|--------| 1a

Nós podemos afinar o violão de várias maneiras:

1 - Utilizando o método de comparação de notas.
2 - Utilizando um afinador eletrônico.
3 - Utilizando um afinador virtual.
etc...

Vamos falar do 02 (dois) métodos mais comuns para se afinar um violão.

1 - COMPARANDO DAS NOTAS:

Para começarmos a afinar utilizando este método tradicional, devemos ter pelo menos uma das cordas já afinadas, para que ela sirva de base para a afinação das outras cordas.

Geralmente a primeira corda que afinamos é a 5a corda, Lá(A). Para podermos afiná-la corretamente, nós utilizamos uma aparelho simples, chamado Diapasão. O Diapasão é um pequeno objeto metálico que quando tocado vibra numa frequência de 440 Hz, que é exatamente a frequência da nota Lá(A). A Maneira de utilizá-lo é bem simples, primeiro você bate o Diapasão em qualquer superfície e depois encosta sua base sobre o tampo do violão, e ao fazer isso você escutará o som da nota Lá(A), aí é só afinar a 5a corda até o som dela se igualar ao som emitido pelo Diapasão.


Depois que você já estiver com a corda Lá(A) afinada aí você pode continuar com a sua afinação.

Obs: "Para que você possa aumentar ou diminuir a tensão das cordas você deve girar as tarraxas. Se o som produzido pela corda for mais baixo do que o desejado, é preciso girar a tarraxa correspondente para esquerda, isso irá aumentar a tensão na corda e fará com que o som fique mais agudo. Porém se o som estiver mais agudo do que deveria, você deve girar a tarraxa para a direita, dessa forma o som ficará mais grave".


Depois de tomar uma verdadeira surra para conseguir afinar o som da 5a corda (A) usando um diapasão, podemos então começar a afinar as outras. Devemos Proceder da seguinte forma:

Pressionada na 6ª Corda na 5a Casa, o som que você obterá será o da nota Lá (A), que corresponde exatamente ao som da 5ª corda solta. Aí então gire a tarraxa para a esquerda ou para direita até igualar o som das duas cordas.

Pressionada na 5ª Corda na 5a Casa, o som que você obterá será o da nota Ré (D), que corresponde exatamente ao som da 4ª corda solta. Aí então gire a tarraxa para a esquerda ou para direita até igualar o som das duas cordas.

Pressionada na 4ª Corda na 5a Casa, o som que você obterá será o da nota Sol (G), que corresponde exatamente ao som da 3ª corda solta. Aí então gire a tarraxa para a esquerda ou para direita até igualar o som das duas cordas.

Pressionada na 3ª Corda na 4a Casa, o som que você obterá será o da nota Si (B), que corresponde exatamente ao som da 2ª corda solta. Aí então gire a tarraxa para a esquerda ou para direita até igualar o som das duas cordas.

Pressionada na 2ª Corda na 5a Casa, o som que você obterá será o da nota Mi (E), que corresponde exatamente ao som da 1ª corda solta. Aí então gire a tarraxa para a esquerda ou para direita até igualar o som das duas cordas.


OUTRAS DICAS PARA AFINAR SEU INSTRUMENTO

Para afinar mais facilmente o seu instrumento você pode utilizar um Afinador Eletrônico. É um equipamento fácil de utilizar e seu preço é bastante compensador. Mesmo que você não tenha muita prática em afinação, você pode tranquilamente manusear pois é bastante intuitivo.

Quando você toca alguma das cordas do violão automaticamente o ponteiro central se move procurando lhe mostrar como está a tensão daquela nota que você tocou. Se estiver abaixo da marcação central, isso quer dizer que a corda está com pouca tensão, então você deve apertar a corda até que ela se iguale ao centro. Se o ponteiro estiver acima da marcação central é porque a corda está bastante tensionada e deve ser afrouxada até chegar ao centro.


Todo afinador eletrônico mostra em seu visor uma numeração e uma letra que corresponde a corda que está sendo tocada. Ou seja, você pode se guiar pela numeração da corda ou pelo nome dela.

A maioria dos afinadores possuem dois tipos de afinação. Podem ser pela captação do som através do seu microfone embutido, ou pode ser pela conexão de um cabo P10 que é conecta o afinador ao violão.

Pessoal eu afirmo, não tem nenhum mistério com relação a utilização do afinador eletrônico. Por isso se você puder adquirir um faça isso, você não vai se arrepender. ok !!!


Bem pessoal é isso aí. Espero que todos vocês tenham gostado das nossas explicações e que tenham tirado todas as dúvidas, mas se ainda ficou alguma pulga atrás da orelha, não precisa se estressar, é só mandar a sua dúvida para nós que estamos aqui pra ajudar.


Link da Vídeo Aula: http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/602/

Link da Vídeo Aula: http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/dicas-e-manutencao/536/


Pra guardar no coração: 1Pe 4.8: "Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados"